Era uma vez um celular

Na correria do dia-a-dia não são todas as pessoas que se sentem bem, calmas, serenas e tranquilas.

Eu fico estressado quando vou dormir só em pensar que no outro dia continuarei na mesmice.

Recentemente cheguei da escola e fui assistir TV. Estava cansado e com vontade de desaparecer, me deitei no sofá, foi quando recebi uma mensagem no celular avisando que meus créditos , (que não eram muitos, por sinal)estavam acabando e que eu deveria recarregar, consutei o meu saldo e constatei que aquela informação não era verdadeira, liguei para a operadora e fui muito bem atendido, contei o problema e o "cara" falou que o sistema não constava o meu saldo de nove reais que só iriam expirar dentro de oito dias, fiquei irado! Mandei o cara "se ferrar", chamei ele de ladrão e outras coisas que não gosto nem de lembrar.

Foi quando então ele falou:

- Espero ter ajudado a (operadora que até então eu usava) agradece a sua ligação, tenha uma boa noite!

foi aí que minha indignação aumentou, joguei o celular no chão e ele se "esbagaçou".

Quando esfriei a cabeça começei a refletir e conclui que nessa história só eu que me dei mal. Além de perder os créditos perdi o celular.

Depois desse dia comecei a aceitar que a violência não é o caminho melhor a se seguir.

(Esta história retrata um fato que aconteceu com Renato do 2° ano)